segunda-feira, 11 de julho de 2011

Michelada com Rum e Gengibre

A harmonização do sabor adocicado do gengibre com a sensação de calor provocada pelo rum.


Tempo de preparo: 10 minutos

Tempo de cozimento: 20 minutos
Rendimento: 4

Ingredientes
10 pedaços de gengibre descascado
1 xícara de açúcar (250 ml)
1 xícara de água (250 ml)
115 ml de rum Sailor Jerry
1 limão
¼ de xícara de suco de maçã (60 ml)
2 xícaras de cerveja Hoegarden (500 ml)
Fatias finas de maçã para guarnecer
Gengibre fresco moído para guarnecer

Modo de preparo

Em uma panela pequena, misture o gengibre, o açúcar e a água em fogo médio-alto. Deixe ferver e diminua o fogo para temperatura média por cerca de 15-20 minutos até engrossar. Retire do fogo, coe e deixe esfriar.

Usando uma coqueteleira de martíni para misturar cada bebida, adicione gelo, 30 ml de rum, 1 colher de sopa da calda de gengibre, suco de ¼ de limão e 1 colher de sopa de suco de maçã. Misture bem, despeje sobre o gelo em um copo largo, complete com ½ xícara de cerveja e guarneça com uma fatia fina de maçã e gengibre fresco moído.

 


Veludo Preto

Ingredientes

1 parte de cerveja preta
1 parte de vinho espumante brüt

Modo de preparo
Gele bem os dois ingredientes e coloque-os simultaneamente em uma jarra. Sirva em copos bem altos.
por: Deise Novakoski

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Três drinks com uísque

Old Fashioned

Ingredientes:

40ml de uísque bourbon ou escocês
1 cubo de açúcar (ou uma colher de chá de açúcar)
2 Dashes de Angostura Bitter
Club Soda para completar

Modo de Preparo:

Coloque o açúcar em um copo old fashioned e acrescente o bitter a club soda. Misture até dissolver o açúcar. Encha o copo com gelo e acrescente o uísque. Guarneça com uma fina fatia de casca de laranja e duas cerejas.
Receita oficial da International Bartenders Association

Emerald Sky

Ingredientes:

40ml de uísque envelhecido 18 anos
15 mirtilos
15ml de xarope de açúcar
20ml de suco de limão
15ml de licor King’s Ginger
Espuma de maçã verde

Modo de Preparo:
Amasse os mirtilos na coqueteleira. Adicione os outros ingredientes (menos a espuma de maçã verde) e agite. Coe em um copo de coquetel e finalize com a espuma.
Max Warner, Mixologista da Chivas International

Rebellion


Ingredientes:

50 ml de uísque escocês 18 anos
15 ml de suco de laranja
15 ml de Vermute italiano
Uma borrifada de bitter de chocolate

Modo de Preparo:

Coloque os ingredientes com gelo em uma coqueteleira e agite. Coe dentro em uma taça martíni previamente gelada
Receita de Max Warner, Mixologista da Chivas International

A nova cara do uísque

Produtores e mixologistas se esforçam para popularizar drinques com uísque e derrubar mitos entre os consumidores usuais.

No universo dos bebedores, os devotos do uísque parecem pertencer a um mundo à parte. Ao estilo “cowboy” ou “on the rocks”, bourbons, escoceses e irlandeses são as preferências desse público quando a ideia é bebericar algo mais potente. No extremo oposto, estão os fãs de drinques. Para eles, a variedade de sabores, a possibilidade de beber algo mais doce, amenizado por gelo, sodas e frutas é algo muito mais interessante. Essa dicotomia pode ser a explicação para, no Brasil, drinques de uísque serem tão poucos consumidos. Mas essa cena está mudando.


De olho na onda da coquetelaria, fabricantes de uísque já se posicionaram para conquistar mercado maior. Amparados por seus “mixologistas embaixadores”, modinha que pegou no Brasil, divulgam receitas em que o destilado pode, com sucesso, substituir a vodca. “Em Londres, por exemplo, drinques com uísque são comuns porque existe um hábito local de tomar bebidas fortes”, afirma James Guimarães, mixologista da Pernod Ricard Brasil. Ele lembra que os primeiros coquetéis criados no mundo foram com o destilado de cevada.

Para os barmen de fim de semana ou iniciantes no consumo dessas bebidas, aí vai uma dica importante: combinar uísque com outros ingredientes não é tão simples quanto com o destilado russo. A começar pelo sabor marcante: ao contrário do que acontece com a vodca, o uísque tem de ser o protagonista do drinque – o que praticamente impossibilita a mistura com outros destilados.

Outro fator que dificulta a elaboração de um coquetel é a variedade de estilo dos uísques. Como possuem características muito mais marcantes que os diferentes tipos de vodca, precisam ser estudados antes de misturados a frutas, bitters e afins.
Para cada estilo, uma combinação


Eduardo Rotella, embaixador da marca Chivas no Brasil, explica que o estilo mais flexível para a coquetelaria é o escocês. “Eles têm muito mais aromas reunidos em uma só bebida. Até pelo processo de criação do blend (mistura de diferentes uísques que vão originar cada rótulo)”, diz.

Além disso, a Escócia é o único país que usa a turfa (espécie de carvão vegetal, que confere sabor defumado à bebida) no processo de secagem da cevada. “O uísque escocês fica bom em drinques mais fortes. Com baunilha, chocolate, frutas cítricas e bitters, principalmente Angostura”, afirma James. Mesmo assim, é preciso ficar atento às características de cada marca – são mais 1500 em todo o País.

Por conta de suas características menos complexas, os irlandeses são mais fáceis de combinar. “Suco de maçã, de cranberry, chás gelados e refrigerantes em geral podem ser usados em long drinques bem refrescantes e fáceis de fazer”, afirma James.

Já o Bourbon (não confundir com o Jack Daniel’s, que é um Tennesee) é envelhecido em barris virgens e, por isso, tem sabores bem mais amadeirados e potentes. Outra característica é seu natural sabor adocicado, proveniente do milho usado como matéria-prima na composição da bebida. Essa intensidade costuma combinar melhor com sabores cítricos intensos, drinques com ovos (os “sours”, com textura espumante garantida pela clara de ovo, e os chamados “flips”, que podem ser bebidos quentes). Um bom exemplo é o mais clássico dos drinques feito com a bebida, o uísque sour, que leva limão, açúcar, clara de ovo e gelo.
Matéria-prima de qualidade (quase sempre) faz bons drinques.

Matéria-prima de qualidade (quase sempre) faz bons drinques


Apesar da concepção dos drinques com uísque ser mais complexa, há alguns macetes para acertar na combinação. Talita Simões, chef de bar e proprietária do At Nine Cocktail Bar, diz que ao contrário do que muita gente pensa, drinques com uísque não precisam ser quentes e podem compor receitas refrescantes (como o Mint Julep, que mistura 60ml de Bourbon, 15ml de xarope de açúcar, hortelã e gelo).

Para ela, as melhores combinações são com frutas vermelhas e cítricas. “Já as tropicais, como o abacaxi, são mais duvidosas.” Evitar receitas usualmente feitas com vodca também é aconselhável.
E nada de usar uísque vagabundo. “Está provado que quanto melhor forem os ingredientes, melhor será o drinque. O que acontece é que muita gente acha um sacrilégio usar um uísque que foi feito com muito esmero e envelhecido por muitos anos para fazer coquetéis”, afirma Rotella. Talita narra boas experiências com uísques premium. “Já tomei um coquetel excelente com manga, gengibre e Johnnie Walker Green Label, que tem aroma de mel”, afirma.
Marina Fuentes, especial para o iG São Paulo